Conceito: Jon López e Martxel Rodriguez (Led Silhouette)
Coreografia: Jon López e Martxel Rodriguez em colaboração com os intérpretes
Interpretação: Bruno Duarte, Inês Barros, Lúcia Salgueiro, Luís Malaquias, Mariana Romão, Raquel Tavares e Vítor Afonso
Música: Ibai Gogortza
Desenho de Luz: Andoni Mendizabal
Texto e aconselhamento dramatúrgico: Gaizka Sarasola
Cenografia e Figurinos: Led Silhouette
Direção de ensaios: Maria João Lopes
Agradecimentos: Marina Fullana, Laura Lliteras e Katalin Arana
Apoio: Mostra Espanha 2021, Embaixada de Espanha em Portugal e Ministério da Cultura e do Desporto de Espanha
Direção artística: Maria Franco
RGB é o acrónimo em inglês de um sistema de cores aditivas formado pelo vermelho, azul e verde, que é utilizado em referência a monitores e televisores. Esta peça procura ser uma experiência artística caleidoscópica que usa os sentidos, a geometria, o movimento e a plasticidade, com grande ênfase na utilização da luz. Será uma caminhada imersiva onde, usando elementos como neblina, luz ou metais refletores, se colocam corpo e mente num loop contínuo, se altera a compreensão e a perceção do que acontece no palco. “RGB” propõe-se levar o público a uma experiência colorida e hipnótica. O espectador é convidado a fazer parte da paisagem para ver, pensar e refletir.
“…luz e escuridão, brilho e obscuridade, ou numa expressão mais geral, a luz e a sua ausência, são necessárias à produção da cor […] A cor em si é um grau de escuridão.” Johann Wolfgang von Goethe
Estreado a 23 de setembro de 2021, no Teatro Municipal Joaquim Benite, por ocasião da abertura da 29.ª Quinzena de Dança de Almada - International Dance Festival
Martxel Rodríguez (Lesaka, 1990), iniciou a sua carreira profissional como bailarino na companhia Dantzaz em 2013, trabalhando com coreógrafos como Itzik Galili ou Jone San Martin, após formação em diferentes escolas de dança do País Basco e licenciatura em Física. Em 2014, viaja para Holstebro (Dinamarca) para trabalhar na Black Box Dance Company e, ao mesmo tempo, frequentou o Gaga Winter Course em Tel Aviv. Em 2015 voltou ao País Basco para fazer parte do projeto "Oskara"; colaboração entre Kukai Dantza e Marcos Morau / La Veronal. Por este trabalho, é nomeado para melhor intérprete masculino nos prêmios MAX 2017. No Festival DNA 2018, fez parte da peça GALA de Jérôme Bel. Em 2019 é nomeado melhor bailarino no "Premis de les ArtsEsceniques" da Comunidade Valenciana para "Tela de Corpos" de TaiatDansa. Nesse mesmo ano termina o seu mestrado em Gestão Cultural pela Universidade Aberta da Catalunha. Com Jon López fundou a companhia Led Silhouette, estreando a primeira peça em 2016, "Moira", no Festival 10 Sentidos, em Valência. Desde então, apresentaram produções próprias como "Creepy Crawly" e "Errata Natural" em espaços como Cuarta Pared e Centro Cultural y de Arte Tabacalera, em Madrid, e Museu Centre del Carmen, em Valência. Os seus trabalhos foram já apresentados em festivais internacionais como a Quinzena de Dança de Almada, em Portugal, ou o Festival Internazional Nuova Danza, em Itália.
Jon López (Madrid, 1993), começa a sua carreira profissional no Ballet de la Generalitat Valenciana, depois de se formar no Conservatório Real Profissional de Mariemma, em Madrid. Desde 2015 fez parte da companhia catalã La Verona dirigida por Marcos Morau. Participou em diversas produções como bailarino e assistente de coreógrafo, destacando "Voronia" e "Pasionaria", com digressão internacional em teatros como Sadler's Wells em Londres, o Teatro Nacional de Chaillot em Paris, Grand Theatre de la Ville em Luxemburgo, Schaubühne em Berlim ou, em Espanha, em Teatros del Canal, Mercat de les Flors ou o Teatre Lliure. Também participou em diversos projetos da Taiat Dansa, Cia. Vero Cendoya e Kukai Dantza. Com Martxel Rodriguez fundou e dirige a companhia Led Silhouette.
Siga-nos